Engraçado, queria fazer uma resenha de filme mas não consigo. A semana pra mim começou quente com trezentos mil lobos atrás da minha pele. Mal resolvo um problema já tem pelo menos mais 10 a caminho. Mas afinal ninguém disse que seria fácil.
Sexta foi punk, sábado foi fantástico e domingo foi cool!!
Sexta eu postei, sábado eu censurei e domingo eu viajei enquanto postava.
Ontem eu fui ao cinema ver uma piada repetida, mas eu consegui rir mesmo assim. Doze Homens e um Outro Segredo. Gostei do filme, mais ainda da companhia, apesar de ter que aturar comentários sobre as “diferencias clássicas no contexto moderno sócio cultural da beleza estética entre dois ícones modernos da cultura pop”. É foda. Além disso desde o dia anterior que a frase mais repetida era “doze homes, além disso um segredo, esse filme só pode ser feito pra mim (ela)”. Mas gostei muito do filme. Engraçado, esperto e bastante mentiroso, coisas clássicas em filmes desse tipo. Claro que o primeiro foi superior. Neessa continuação achei que o filme perdia o ritmo em alguns momentos mas foi uma ótima diversão para um domingo de quase tempestade em Sampa. A única mania que eu preciso mudar é a de perder a atenção do filme para admirar aquele fantasma na escuridão. O branco e o negro se sobrepõem perfeitamente e, para mim, é impossível ficar impassível a isso. Quem sabe um dia eu ouço os conselhos de minhas amigas que me conhecem tão bem e deixo de ser burro.
Enquanto isso, vou fugindo dos meus carrascos.
Sentado À Beira Do Caminho - ROBERTO CARLOS
Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia, de repente, você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho
Que não tem mais fim
Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você
Ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar
Que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo
Vem a chuva, molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva
Se confundem no meu pranto
Olho pra mim mesmo
Me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada
Preciso acabar logo com isso (...)
Carros, caminhões, poeira, estrada
Tudo, tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você
Sentado à beira do caminho
Preciso acabar logo com isso (...)