terça-feira, novembro 30, 2004

Sobrevivendo sem um aranhão...

Estes são dias bem loucos,
e vou sobrevivendo sem um aranhão,
como já dizia o poeta,
Mas se me perguntam sobre saudades,
O que me vem a mente são boas lembranças
e a certeza que a hora é essa.

A muito buscava ser cidadão do mundo,
mas o primeiro passo não dava,
precisou então virar tudo ao avesso,
e a vontade tornar-se imensa
e o horizonte muito curto, de concreto e asma.

As vezes penso em cada um de vocês,
E de certa forma consigo pensar em todos,
Mas já não materializo mais os desejos antigos
posto que agora só vejo o novo.

A saudade não me cai bem
O tempo é curto pra senti-la, ainda.
Mas se por acaso ela me dominar um dia
Lembrarei de outro poeta e cantarei
If you love somebody, set them free.

Liberdade ainda que a tardinha.