PCA (Puta Carência Afetiva): Baixa.
Foda-se: Ligado Nível Baixo.
Coisas boas acontecem
ou De vez em quando, VOCÊ
Cultura é uma coisa super-hiper-ultra-interessante. Entro no blog da Lú e me deparo com um conto de Oscar Wilde, O Rouxinol e a Rosa, e imediatamente me lembrei da música O Rouxinol e a Rosa dos Paralamas do Sucesso de 1991, do cd Os Grãos, que foi minha trilha sonora por um longo período.
É impressionante, como tudo se referencia, como tudo é hipermídico (neologismo??), como as coisas se misturam mas o tema que me interessa e interessa a muitos que eu conheço e me são caros, é o AMOR.
Pode ser que seja repetitivo em determinados momentos, pode ser que seja apenas épico, universal, indescritível, mas com certeza faz com que o coração acelere as mãos suem, o frio na barriga se transforme na sensação mas freqüente de seus dias e também absolutamente pouco racional (a parte que mais gosto e a que mais me deixa desnorteado) nos levando a reações impensáveis como:
Passeio pelo shopping, avisto o objeto(pessoa) de todo o desejo e toda a agonia, finjo não ver, passo direto, entro em uma loja de chocolates, escolho um lindo coração recheado de delícias (que espero um dia provar), volto e dou de presente. Os amigos me chamam romântico, uns me acham apenas bobo, outros que sou até mesmo uma espécie de herói (muito mais Dom Quixote que Dom Juan), e no instante em que se encontram os olhos e se abre aquele sorriso lindo, vem a certeza que pelo menos naquele momento o Rouxinol não morreu em vão. Ainda que talvez seja só por um breve momento.
O rouxinol e a rosa - PARALAMAS DO SUCESSO
(Herbert Vianna)
Sob o céu frio e cinza
Um impasse e poucas opções
Não há rosas no jardim
E há tempo não se ouvem os rouxinóis
Se eu soubesse amar, eu cravaria
Um espinho ao meu pobre coração
Vermelha então seria a rosa
E entre outras brilharia como o sol
Mas por um instante eu duvidei
E o sangue então se derramou em vão
Morreu por nada o rouxinol
E a rosa não chegou às tuas mãos
(LOVE)